29.12.05

Oh!Oh!Oh!

De volta ao rectângulo enfeitado.
Este ano foi-me negado um dos poucos prazeres natalícios, roubar os brinquedos às criancinhas: elas desembrulhavam e os pais logo metiam num saco «para não se perderem e partirem por aí». Os protestos da criança que há em mim de pouco serviram. Fiquei agarrada aos sais de banho e lençois novos sem lhes encontrar muitas perspectivas lúdicas imediatas...
O melhor título da época parece-me ser «Matança de Natal», um filme com o Pai do mesmo nome, que reflecte o desejo inconfessado que muitos nutrem relativamente àquilo que voltou a estar no centro dos interesses e das aspirações dos portugueses (elas de cabelo esticado e eles de camisa aos quadrados)- a família mononuclear.
Vá lá, bebam uns copos e contenham-se...assim como vem, logo se vai.
Quem aproveita é um país Completamente a Leste, o dos muito pouco católicos chineses, de onde vem quase cem por cento das decorações e brinquedos consumidos na Lusitânia. Kung Hei Fat Choi!