Invasão australiana
Os australianos invadiram. O Alkatiri, não dá muito jeito a americanos e australianos, sobretudo a sua política em relação ao petróleo. Já se percebeu quem apoia os militares rebeldes... o problema é que pessoas como o Ramos Horta e a primeira Dama ( declarações de Kirsty Sword-Gusmão ao The Australian) deviam estar calados em vez de contradizer o chefe do governo.
Cito aqui um post de 21 de Maio do blog sobre Timor http://timor-online.blogspot.com.
DN: Primeiro-ministro é "demasiado nacionalista" para a Austrália"A Austrália não gosta de Mari Alkatiri." Quem o diz é a académica australiana Helen Hill, retomando o teor de um artigo que esta semana publicou no Timor Post. "Basta ver o que dizem os media australianos para perceber que Camberra pensa que qualquer timorense seria melhor primeiro-ministro que Alkatiri." Professora da Victoria University, uma prestigiada instituição australiana, Helen Hill sabe do que fala, tendo dedicado a sua tese de doutoramento (Stirrings of Nationalism in East Timor) à resistência dos timorenses à ocupação indonésia. "Uma causa que a Austrália nunca apoiou", recorda Helen Hill ao DN, garantindo, no entanto, que a crescente hostilidade australiana perante Alkatiri só é perceptível pela forma como o primeiro-ministro timorense gere o seu próprio país. "Ele é considerado demasiado nacionalista em termos económicos." Uma opinião que, segundo esta investigadora, poderá estar também relacionada com a forma como Alkatiri conseguiu obter um "excelente acordo" para a partilha de petróleo no Mar de Timor. "Ele foi muito inteligente, quando definiu a estratégia e, sobretudo, quando se apoiou na opinião pública australiana para defender os seus argumentos."O que, pelos vistos, Camberra nunca lhe perdoará, e que é ainda agravado pelo facto de Díli insistir no apoio da China para explorar o petróleo que existe em Timor-Leste. Explicando os sucessivos gestos de provocação australianos.Como sucedeu há dias com os quatro navios de guerra que Camberra enviou para águas próximas de Timor-Leste, alegando a hipótese de novos confrontos em torno do congresso da Fretilin. "É óbvio que foi um gesto de intimidação. Mas, creio que interessava também ao primeiro-ministro [John Howard], que ia avistar-se, nessa altura, com o Presidente [George W.] Bush, usar o argumento da instabilidade timorense para não enviar mais tropas australianas para o Iraque." AR
Cito aqui um post de 21 de Maio do blog sobre Timor http://timor-online.blogspot.com.
DN: Primeiro-ministro é "demasiado nacionalista" para a Austrália"A Austrália não gosta de Mari Alkatiri." Quem o diz é a académica australiana Helen Hill, retomando o teor de um artigo que esta semana publicou no Timor Post. "Basta ver o que dizem os media australianos para perceber que Camberra pensa que qualquer timorense seria melhor primeiro-ministro que Alkatiri." Professora da Victoria University, uma prestigiada instituição australiana, Helen Hill sabe do que fala, tendo dedicado a sua tese de doutoramento (Stirrings of Nationalism in East Timor) à resistência dos timorenses à ocupação indonésia. "Uma causa que a Austrália nunca apoiou", recorda Helen Hill ao DN, garantindo, no entanto, que a crescente hostilidade australiana perante Alkatiri só é perceptível pela forma como o primeiro-ministro timorense gere o seu próprio país. "Ele é considerado demasiado nacionalista em termos económicos." Uma opinião que, segundo esta investigadora, poderá estar também relacionada com a forma como Alkatiri conseguiu obter um "excelente acordo" para a partilha de petróleo no Mar de Timor. "Ele foi muito inteligente, quando definiu a estratégia e, sobretudo, quando se apoiou na opinião pública australiana para defender os seus argumentos."O que, pelos vistos, Camberra nunca lhe perdoará, e que é ainda agravado pelo facto de Díli insistir no apoio da China para explorar o petróleo que existe em Timor-Leste. Explicando os sucessivos gestos de provocação australianos.Como sucedeu há dias com os quatro navios de guerra que Camberra enviou para águas próximas de Timor-Leste, alegando a hipótese de novos confrontos em torno do congresso da Fretilin. "É óbvio que foi um gesto de intimidação. Mas, creio que interessava também ao primeiro-ministro [John Howard], que ia avistar-se, nessa altura, com o Presidente [George W.] Bush, usar o argumento da instabilidade timorense para não enviar mais tropas australianas para o Iraque." AR
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