11.8.21

Não, não sou contra a vacinação

 


Não sou contra as vacinas.

Dizia-me um amigo (que tem o irmão e a cunhada, não vacinados por desconfiança da vacina, na UCI de um hospital) que confia no meu espírito científico para me vacinar.

Não sou contra as vacinas.

No entanto, os amigos das redes sociais, abordam-me como se fosse.

Acho que é uma decisão pessoal. No entanto as pessoas necessitam de informação científica para poderem tomar as suas decisões.

Não sou contra as vacinas. Sou contra a propaganda e censura dos estados, dos mainstream media e das redes sociais que irão criar um precedente e pôr em causa o debate informado e a liberdade de expressão

Como sabem saiu há dois dias um estudo da Universidade de Coimbra que prova que a imunidade da vacina dura três meses. Daí, de repente, as instituições de saúde e o governo começarem a referir a eventual necessidade da terceira dose.

É preciso que as pessoas vacinadas tenham consciência disso, da fraca duração do período de protecção, do facto que a inoculação não evitar apanhar e passar a doença ou mesmo casos graves. A vacina está a criar comportamentos de risco: as pessoas, por falta de informação, pensam que porque estão vacinadas não apanham Covid -  apanham, passam e vão parar ao hospital, como os outros - sobretudo depois dos três meses…

É essa informação que não vejo nos média – tratam o cidadão como se fosse inimputável (não lhe vamos dar informação para que pense e faça escolhas – vamos dizer-lhe o que fazer). Atitude que não se espera de um estado democrático hoje em dia, mecanismos de propaganda e censura que lembram alguns ismos passados –  nazismo, estalinismo, salazarismo.

Não sou contra as vacinas.

O que eu quero é, precisamente, mais vacinas - não estas mas outras melhoradas para nos dar mais protecção e menos riscos.

E que os estados as produzam em vez de as comprarem às farmacêuticas para que não haja descriminação entre países pobres e ricos.

Não, não sou contra as vacinas.