15.9.21

Queremos debate não propaganda

 Depois de um simulacro de férias regresso para perceber que o estímulo da criação de estereótipos - por exemplo, vacinados/não vacinados - continua.

As aulas recomeçam esta semana. Os professores foram vacinados há mais de três meses (duração da imunidade das vacinas segundo alguns estudos científicos noemadamente um da Universidade de Coimbra divulgado em Agosto) ou mesmo seis meses (duração segundo as farmacêuticas). Portanto vacinados equivalem a não vacinados e os números dos infectados, internados e mortos - vacinados - mostram-no. Avançamos para aulas presenciais para dentro de dois meses estarmos todos online, com os números dos já não cobertos pela vacina a aumentar e o Inverno a entrar.

Não encontro debates informados sobre a questão. Só propaganda: «vá-se vacinar!», a resposta para tudo.

Russel Brand (sim, o actor que talvez por ser famoso é difícil de silenciar) que sigo nas redes sociais fala de uma carta escrita por médicos e profissionais de saúde do Reino Unido pedindo um debate científico sobre o COVID e questionando a falta de discussão das medidas tomadas pelo governo. 

Também aqui se aplica. Medidas políticas, sem qualquer base científica, continuam a ser tomadas apesar de a desculpa do «estado de emergência» já não existir.

A propaganda substituiu o debate nos média, nas redes e até nas conversas de café. Para a evitar, muitos, pura e simplesmente, calam-se.




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