8.6.06

GNR impedida de actuar

Como se previa os Aussis tomam conta do país. Não há notícia das cadeias de televisão ou dos jornais australianos que não aponte Alakatiri como o responsável pela violência no país e nese sentido a ONU já se ofereceu para investigar os acontecimentos de 28 de Abril. Lá chegarão à conclusão que foi o primeiro Ministro que mandou matar os manifestantes....
Entretanto os soldados autralianos queixam-se de que não recebem medalhas nem salário extra por estar em Díli, o que é desmotivante... deve ser por isso que deixam a cidade arder e não querem que a GNR actue.

Guarda impedida de sair de quartel em Díli pelo Governo português
Permanência da GNR em Timor-Leste pode estar em causa 07.06.2006 - 20h21 Lusa

A GNR está confinada ao seu quartel improvisado em Díli com ordens do Governo português para não sair para o terreno, devido a um bloqueio diplomático nas negociações com a Austrália sobre as cadeias de comando.
A decisão foi tomada depois de um incidente a meio da tarde de hoje, quando a GNR transportava dois detidos para o novo centro de detenção temporária guardado pelas tropas australianas. Porém, os militares australianos negaram-se a receber os detidos, questionando a legitimidade da GNR para proceder às detenções.O Governo português decidiu suspender todas as negociações técnicas no terreno sobre a actuação da GNR e as formas de coordenação com outras polícias e os militares australianos.Neste momento, decorrem negociações urgentes em Nova Iorque, segundo uma fonte governamental em declarações à Lusa, que confirma estar actualmente em causa a permanência da GNR em Díli, a não ser que o Presidente timorense, Xanana Gusmão, e o Governo timorense clarifiquem a actuação da força portuguesa no quadro do acordo bilateral assinado ente Lisboa e Díli que garante à GNR autonomia operacional.

1 Comments:

Blogger Simbelmune said...

Linkei-te. Espero que ajude. És bastante ousado/a e isso pode dar chatices... mas - são as chatices que dão sentido è vida. Alguém disse num passado remoto - naquele dos que se atrevem a dizer o qe sentem e pensam - que escarrava na cara dos que não sabem dizer "sim, sim - não, não". Bem haja.
Não que creia que Portugal é um anjinho neste celeuma - o banco Timorense, os contratos de contsrução civil e as tendências nas empreitadas petrolíferas falam por si. Mas - interpreto-o como um mal menor face aos interesses geo-estratégicos e de matérias primas de outros países. No final - a coalição ECHO, USAID, U.N com as suas várias ramificações entre ONGs e afins só veio facilitar o trabalho para uma tomada de força mais óbvia. Seja uma utopia... mas que possam os Maubere ser eles mesmos sem necessidade de serem democratas, occidentalizados ou o que seja... só eles.
Esperemos que - neste clima de puxa para aqui, desgasta acolá - haja vozes que vão mais além das aparências. Bem haja

10/6/06 11:11  

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