As vacinas que não são
Uma vacina imuniza. Uma vacina impede a transmissão. A imunização de uma vacina dura um ano – ou dez.
Estas não são vacinas – são tratamentos profilácticos, com eficácia variável, de 50 a 90 por cento nos melhores casos, que duram entre três a seis meses dependendo do sistema imunitário do vacinado. Não são vacinas. Queremos vacinas. E menos propaganda e obscurantismo à volta do que não é. Vacina.
Escrevia a médica Teresa Gomes Mota no Observador a 16 de Outubro:
«As vacinas não são esterilizantes, não impedem o contágio nem a transmissão. Não conferem proteção de grupo, quando muito conferem proteção individual aos indivíduos de risco, para doença grave e morte por COVID-19. A eficácia das vacinas no que se refere aos títulos de anticorpos diminui muito rapidamente ao longo do tempo, em meses, e as novas variantes contribuem para o escape vacinal, ou seja, para a ineficácia das vacinas.
A imunidade induzida pelas vacinas é inferior à conferida pela infeção natural e as vantagens da vacinação de recuperados de infeção por SARS-CoV-2, além de cientificamente improvável, não foi demonstrada em estudos aleatorizados, não se compreendendo porque é efetuada a vacinação de pessoas que já sofreram a doença.»
Estas vacinas não são vacinas. Porquê insistir nesta falácia? Porque não investigar e criar vacinas?
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